SINDIESCA - SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE CRUZ ALTA E REGIÃO - SEDE: RUA CEL. MARTINS, 397 CRUZ ALTA/RS CEP 98025-100 - FILIADO A FEESSERS / CUT sindiesca@comnet.com.br
BREVE HISTÓRICO DO NASCIMENTO E CONSTRUÇÃO DA ENTIDADE QUE REPRESENTA OS TRABALHADORES DA SAÚDE EM CRUZ ALTA E REGIÃO.
• 06 DE JANEIRO DE 1989, é fundado o SINDIESCA, Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Cruz Alta, um Sindicato que tinha apenas o ideal de um Grupo de Trabalhadores em conquistar melhores condições de trabalho, já em março e julho de 1.989, aconteceram duas importantes paralisações.
• Em 1990 como continuava o arrocho salarial e o descaso patronal, aconteceu a Greve dos Hospitais de Cruz Alta, considerada um marco na história da categoria e do movimento operário cruzaltense, os trabalhadores resistiram por 54 dias, tivemos como resultado o acordo coletivo de trabalho e o fim da reutilização de materiais descartáveis por parte dos hospitais.
• 1990 - teve início em Cruz Alta a luta pela municipalização da saúde, em 1993 conquistamos a criação da Secretaria Municipal da saúde e do conselho municipal da saúde, já em 1994 teve sua primeira mesa coordenadora sendo o diretor Milton Kempfer do Sindiesca seu primeiro presidente.
• 1992 - Criação junto com sindicato dos bancários do Programa Radio Popular, denuncia com apreensão pela promotoria pública de milhares de medicamentos vencidos que tinham sido desviados do posto de saúde para os hospitais de Cruz Alta. Na busca pela profissionalização da saúde, conquistamos a criação de Curso Técnico de Enfermagem gratuito na Escola Annes Dias e Privado de Auxiliar e Técnico na Unicruz.
• 1994 – Articulação pela democratização da Federação, mudança do estatuto e a eleição no Congresso Estadual da categoria em Viamão tendo sido eleito presidente da Federação o Diretor do Sindiesca Milton Kempfer.
• 1996 - Sindiesca, Regional e a Federação negociam com o COFEN e o COREN-RS, a criação de sub-seções do COREN no interior para que houvesse facilidade de atendimento aos profissionais da saúde, foram criadas 07 sub-seções, uma delas em Cruz Alta.
• 1997 - Unificação após plebiscito dos sindicatos da região Noroeste.
• 1999 - Fundação e eleição da Diretoria da CORET-SAÚDE - Greve em Tupanciretã - Participou da elaboração e implementação do curso de qualificação e requalificação profissional com elevação de escolaridade para profissionais da Saúde - FormaSUS/RS
• 2000 - Nova Greve em Tupanciretã, trabalhadores assumem a Direção do Hospital que foi reintegrado via justiça pelos patrões.
• 2001 - Intervenção no CMS de Cruz Alta pelo Prefeito Municipal . José Westpfhalen, O Sindicato articulou-se com a FEESSERS, Conselho Estadual de Saúde, moveu processo contra prefeitura e conquistou o retorno dos conselheiros.
• 2002 - A Diretora Presidente Eva Rosalina Vieira recebe em nome dos trabalhadores da saúde homenagem na Câmara de Vereadores de Distinção Comunitária.
• 2003 - No mês de fevereiro Greve em Santa Barbara, culminou com a intervenção da prefeitura no Hospital. No mês de maio, funcionários do Hospital de Fátima fazem Greve, por 22 dias. No mês de Setembro - Funcionários do Hospital de Fátima e Santa Lúcia fazem Greve por 42 dias.
• 2004 – O SINDIESCA enfrenta uma grave crise econômica gerada pelo não repasse dos valores descontados dos funcionários em favor do SINDIESCA e atraso de salários nos três hospitais de Cruz Alta, para agravar ainda mais a crise a PATRONAL se une para não negociar as convenções e dissídios dos trabalhadores. Em Agosto, a direção do SINDIESCA faz parceria com a FEESSERS e o SINDISAUDE-RS recebendo ajuda Política e Financeira que permitiu uma nova perspectiva renovando as forças da entidade.
• De 2004 a 2007 é feita uma intensa mobilização pela recuperação da mesa de negociação com inúmeras reuniões e publicações na imprensa local.
• 2005 – O SINDIESCA solicita ao Ministério Publico do Trabalho a execução dos Termos de Ajuste de Conduta firmados entre MPT e Hospital Sociedade Médica ( Hospital Nossa de Fátima), devido aos constantes atrasos de salários, férias, INSS, FGTS e demissões sem o pagamento das Verbas rescisórias.
* 2006 – Em setembro na justiça do Trabalho é acordado entre ministério Público do Trabalho, Justiça do Trabalho e SINDIESCA o afastamento da administração do Hospital Nossa Senhora de Fátima e nomeado o Interventor judicial o Dr. Inácio Ferreira que assume o hospital em 02/10/2006 que inicia pagando o salário de setembro de 2006, deixando para ser pago o 13º Salário de 2005, 35% da folha de novembro /2005 e 100% do salário dos meses de maio, junho, julho e agosto de 2006 para ser pago com um repasse da prefeitura que o governo do Vilson Roberto havia prometido ao Dr.. Inácio para que o mesmo assumisse o Hospital, o repasse não foi feito segundo o prefeito por questões jurídicas. Os salários foram ajuizados na justiça do trabalho em ações coletivas pelo SINDIESCA.
• Março de 2006 – O Hospital Brasilina Terra foi entregue pela Associação Mantenedora para Prefeita Municipal Sra Iracema, a prefeita faz a intervenção negociada pelo SINDIESCA e Mantenedora para que o hospital não fechasse as suas portas. Em assembléia dos trabalhadores foi eleita a Marize Peres Carvalho para representar os trabalhadores no Conselho Administrativo.
• 2006 –Em setembro na justiça do Trabalho é acordado entre ministério Público do Trabalho, Justiça do Trabalho e SINDIESCA o afastamento da administração do Hospital Nossa Senhora de Fátima e nomeado o Interventor judicial o Dr. Inácio Ferreira que assume o hospital em 02/10/2006 que inicia pagando o salário de setembro de 2006, deixando para ser pago o 13º Salário de 2005, 35% da folha de novembro /2005 e 100% do salário dos meses de maio, junho, julho e agosto de 2006 para ser pago com um repasse da prefeitura que o governo do Vilson Roberto havia prometido ao Dr.. Inácio para que o mesmo assumisse o Hospital, o repasse não foi feito segundo o prefeito por questões jurídicas. Os salários foram ajuizados na justiça do trabalho em ações coletivas. Pelo SINDIESCA.
• 2007 – OS Administradores dos hospitais retornam a negociar com o SINDIESCA, para evitar bloqueios de valores para pagamento de ações judiciais. O SINDIESCA assina Acordo Coletivo e Convenções Coletiva com o Sindicato Patronal, (SINDISERRA E SINDIBERF).
• 2008 – Fevereiro, o SINDISAÚDE/ POA suspende ajuda financeira A SINDIESCA, devido a recuperação do Caixa Sindical.
.Abril de 2008, os funcionários da Clinica Renal Santa Lúcia junto com a Direção do SINDIESCA em assembléia pressionam a direção da clinica para pagamento dos salários de fevereiro, março e parte do 13º/2007 salário, que estava em atraso, a clínica regulariza os pagamentos e assina Acordo Coletivo com o SINDIESCA.
• 2009 – 28/01 Os funcionários do Hospital Nossa Senhora de Fátima realizaram uma assembléia geral e decidiram paralisar as atividades devido a falta de estrutura para o atendimento, (medicamentos, alimentação, equipamentos e médico Plantão Médico), 29/01/2009 .O prefeito Vilson Roberto ajuíza uma cautelar na justiça do trabalho contra o SINDIESCA alegando abusividade de Greve e exigindo o imediato retorno ao trabalho dos funcionários, mesmo sem as devidas condições.; 11/02/2009 Na justiça do trabalho é determinado pelo juiz do Trabalho Dr. Marcelo Caon, o fechamento do hospital de Fátima e a demissão dos 154 funcionários, o SINDIESCA através dos seus procuradores, Drs. Luiz Henrique e Cezar Correa ajuíza as ações rescisórias dos funcionários buscando a liberação do FGTS E SEGURO DESEMPREGO.
• 2009 – 1º de junho de 2009 é eleita a 7ª Diretoria do SINDIESCA para o mandato de 4 anos (2009 á 2013) Julho 2009 SINDIESCA fecha acordo com os hospitais Filantrópicos e Privados
PRINCIPAIS CONQUISTAS
• Jornada de 36 horas na enfermagem
• Pisos Salariais
• Triênios
• Atendimento para trabalhadores da saúde
• Estabilidade dos aposentados
• Auxilio-Creche
• Adicional Noturno
• Qualificação Profissional.
PRINCIPAIS BANDEIRAS
• Qualidade do emprego
• Saúde Pública
• Humanização do atendimento
• Efetivação do SUS.
• Qualificação Profissional
A Direção do SINDIESCA durante duas décadas de organização e representação dos trabalhadores da saúde, sempre esteve ao lado do profissional na busca de seus direitos fundamentais e do respeito e dignidade do ser humano.
Estivemos lado á lado com outros companheiros que fizeram a história dos trabalhadores e na consolidação da democracia, como bancários, trabalhadores rurais, CEPRS, metalúrgicos.
Na construção da unidade do trabalhador da saúde , junto com a federação e demais SINDISAÚDES enfrentamos e ultrapassamos todas as barreiras impostas pelo capital, mas ainda entendemos que temos MUITO PARA CONQUISTAR como a aprovação da jornada de 30 horas semanais para a enfermagem, a democratização dos CORENS/COFEN, a redução de jornada de 44 para 40 horas para todos os trabalhadores, o fortalecimento do SUS e principalmente a construção de um Piso Nacional para o trabalhador da saúde.
Mas uma certeza já possuímos, temos o reconhecimento da categoria e da sociedade cruzaltense esse é o maior patrimônio da entidade.
Esperamos muito em Breve concluir com a ajuda de todos a ampliação da Sede Social, que foi uma conquista da categoria, mas precisa desta ampliação para melhor atender e representar a todos.
Um comentário:
porque democratização??? O que eu sei é que quando se tem eleições, sem ser nomeação, é democracia. Onde se baseia essa "tal democratização"? Bom, eu acho que o que querem é sindicalizar todas as entidades, dai ninguem merece, se ja falam mal dos COFEN/Corens, imagina essa autaquia adminsitrada por baderneiros... nem me fala! Ai vira bagunça mesmo...
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