quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Centrais sindicais vão intensificar a pressão junto ao Congresso para que a Jornada de 40 horas seja aprovada ainda neste ano








A CUT promoveu uma audiência pública no dia 26/10 sobre a “Redução da Jornada de Trabalho de 44 para 40 horas – sem a redução dos salários”, na Assembleia Legislativa, que contou com a presença de inúmeros sindicatos, entre eles o SINDISAÚDE-RS, Centrais sindicais e parlamentares estaduais e federais. A maior pressão para que isso aconteça será no dia 11 de novembro em Brasília, quando será realizada a 6ª Marcha da Classe Trabalhadora, que deverá reunir milhares de trabalhadores. 

O deputado federal e líder do governo na Câmara Federal, Henrique Fontana, garantiu que o governo federal é favorável à redução da jornada, mas é preciso agilizar a votação do Projeto. Nesse sentido, o deputado federal e vice-presidente do Congresso Nacional, Marco Maia, afirmou que já existe um pedido de urgência para a votação do PEC 231/95 ainda neste ano, apesar do lobby do setor empresarial para que seja votado somente no ano que vem. Participaram também as deputadas federais Manuela D`Ávila e Maria do Rosário, e os deputados estaduais Raul Pont e Elvino Bonh Gass. 

Para o presidente da CUT, Celso Woyciechowski, a redução da jornada vai gerar mais empregos e, consequentemente, distribuição de renda. “Também precisamos discutir as horas-extras, pois de nada adianta conquistar a redução da jornada e o trabalhador continuar fazendo inúmeras horas-extras”, alertou o secretário geral da CUT Nacional, Quintino Severo. 

Como principal encaminhamento da audiência pública foi definido intensificar a mobilização para a Marcha de 11 de novembro e as Centrais sindicais deverão se unir e elaborar um cronograma de mobilização para pressionar os deputados do Congresso Nacional para que aprovem as 40 horas ainda em 2009.


Fonte: SINDISAÚDE-RS




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