A Constituição Federal, deixou claro em seu artigo 199, que à assistência a saúde é livre a iniciativa privada, para atuar de forma complementar e dentro dos princípios do SUS. Jamais para ser usada nas regras de mercado especulativo, cuja finalidade é apenas a obtenção de lucro.
Faz tres meses que a FEESSERS, vem sentando com os representantes patronais e gestores públicos, sob mediação do Ministério Publico do Trabalho, para tentar construir uma proposta de dimensionamento mínimo de pessoal nos hospitais do Rio Grande do Sul. Os gestores públicos tem uma postura altamente cautelosa, sabem que investem pouco em saúde, pagam mal pelo serviço prestado, por isso não abrem a guarda. Sabem que se aprovarmos um dimensionamento maior terá que ter mais recursos.
Os patrões, principalmente os privados tem um discurso honesto, mas revoltante, não podem arriscar, pois podem perder a lucratividade do negócio, já os filantrópicos no velho discurso da sobrevivência. Em meio a isto fica a representação dos trabalhadores que faz a fala da realidade, trabalhadores cada vez mais adoecidos e afastados precocemente do trabalho, engrossando a estatística da previdência social.
Dia 16 de novembro tem nova rodada, vamos continuar insistindo, precisamos aumentar o numero de funcionários nos hospitais.
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