Em nota do Informe Econômico de ZH, deste sábado, 20, lemos o seguinte: o governo japonês recomendou às empresas que encorajem seus trabalhadores a tirar duas semanas seguidas de férias. A idéia é evitar o excesso de trabalho, o que, em alguns casos, motivou problemas de saúde e levou alguns à morte por jornadas muito grandes. A média de férias de um japonês em 2008 foi de 8,5 dias, 47,5% dos 18 dias que tinham direito.
A nota acima só corrobora o que os trabalhadores brasileiros vêm reivindicando há muito tempo, que é a redução da jornada de trabalho, justamente para evitar as doenças causadas pelo stress e as dificuldades de relacionamento com a família, decorrente da falta de tempo para estarem presentes nos momentos de dificuldade, ou mesmo terem momentos de lazer conjunto.
A pauta da redução da jornada está em vias de ser votada no Congresso Nacional e os empresários continuam alegando que vai gerar desemprego, quando já ficou comprovado em tempos anteriores, que acontece justamente o contrário. Além disso, os trabalhadores melhor ajustado com seus tempos de trabalho e vida pessoal produzem mais e melhor, abrindo ainda mais vagas para outros companheiros.
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