quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

CRIADA NO CONGRESSO NACIONAL A FRENTE PARLAMENTAR DAS SANTAS CASAS E FILANTROPIAS

Na tarde de ontem a organização sindical patronal da saúde mostrou força na instalação da "FRENTE PARLAMENTAR DAS SANTAS CASAS E FILANTROPIAS", frente esta que contou com a assinatura de 260 Deputados Federais até a ocasião da instalação desta, e de acordo com o presidente da Confederação das Santas Casas vai aumentarão as adesões.
Na concorrida solenidade em que se acotovelavam dirigentes de Federaçãoes de Santa Casas de todo o país e parlamentares desde Romário e Tiririca, a raposas mais criadas como Osmar Terra, Paulo Maluf e Benedita da Silva não poderia de faltar a presença do Ministro da Saúde.
Após a explanação da importância do setor para o atendimento a comunidade, a escassez de recursos e o déficit na remuneração, pois de acordo com o presidente da entidade nacional patronal, o custo dos atendimentos é de 11,5 bilhões de reais e a remuneração aos empregadores é de 7,5 bilhões de reais (e não é preciso pensar muito para chegar a conclusão de que se há realmente tal déficit ele é descarregado em parte nas costas dos trabalhadores), portanto, pelas contas da entidade havendo um "buraco" de 4 bilhões de reais a serem cobertos pelo Estado.
Logo adiante veio a promessa do Ministro da saúde de regulamentar a EC 29 ainda neste semestre e a mesma de vários parlamentares de recriação da CPMF, diante disto, não foi difícil chegar a conclusão de que a patronal está desde já disputando os bilhões que irão entrar nos cofres com a regulamentação da EC 29 e a CPMF, e como eles devem ir parar nas contas das filantropias e não na atenção básica e rede pública.
Antes que alguém pergunte se eles se referiram aos trabalhadores da saúde ( seus funcionários ), com certeza que sim, lembraram os parlamentares que caso seja aprovada as 30 horas para a enfermagem terão um impacto de 6 bilhões extras na folha de pagamento, só esqueceram de detalhar como, com estes recursos irão aumentar o salários dos mesmos (ou até mesmo colocá-los em dia ), e aplicar este para reduzir a sobrecarga de trabalho, além é lógico, de perderem uma boa oportunidade de discutir como melhorar a gestão das entidades filantrópicas, reestruturarem seu passivo trabalhista e fiscal e sobretudo resgatar o papel social das mesmas.
Por Emerson Pacheco

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