quarta-feira, 14 de setembro de 2011

FESSERS defende fundo para a saúde


CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE, TERÇA-FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 2011

A criação de um fundo único para a saúde para custear os gastos na área é defendida pela Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do RS (Fessers), que representa 155.409 trabalhadores do setor no Estado. Com essa medida, o presidente da entidade, Milton Kempfer, entende ser possível reverter o quadro atual de fechamento de leitos, hospitais sucateados e emergências superlotadas na Capital e no Interior.

Para ele, são questões que requerem prioridade máxima, uma vez que os municípios e a rede básica não comportam a demanda que impediria a existência do quadro caótico a que a população e os trabalhadores da saúde vêm sendo expostos.

"Precisamos que a União, estados e municípios façam a sua parte de reverter recursos para a saúde. Precisamos que o Estado invista recursos dentro do que está previsto na Emenda 29, de 12% da receita líquida, em ações e serviços de saúde, conforme determina a resolução 322 do Conselho Nacional de Saúde", destacou. Além disso, Kempfer cobra maior rigor do Estado sobre os contratos com os prestadores de serviços, especialmente que sejam exigidas cópias das Convenções ou dos Acordos Coletivos.

Segundo Kempfer, o número insuficiente de profissionais disponíveis para dar conta do serviços nos hospitais é outro grave problema. "Isso acarreta sobrecarga de trabalho." Ele disse que as demandas já foram encaminhas ao governo e a expectativa é de que sejam atendidas, especialmente a referente à criação de um fundo único, que uniria recursos também dos planos privados.

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