domingo, 11 de dezembro de 2011

Dirigentes da FEESSERS E SINDISAÚDE-RS representam os trabalhadores no Seminário: A saúde no RS, promovido pelo PT






O encontro ocorreu na sexta e no sábado, na sede da Afocefe em Porto Alegre
Na sexta-feira, 09/12, e sábado, 10, o tema A Saúde no Rio Grande do Sul levou o presidente da Federação dos Trabalhadores do RS - FEESSERS, Milton Kempfer, o presidente do SINDISAÚDERS, Gilmar França e o diretor da FEESSERS, Emerson Pacheco, a participarem do Seminário promovido pelo Partido dos Trabalhadores. O objetivo foi o de atualizar e debater ações na área da saúde nas administrações do PT e preparar as propostas do setor. O Seminário ocorreu na sede da Afocefe, em Porto Alegre.
Milton Kempfer participou da mesa com a diretora do Departamento de Ações e Saúde da SES/RS, Sandra Fagundes, o diretor-presidente do GHC, Carlos Neri Paes, e Nelci Dias da Setorial Nacional de Saúde do PT. A coordenação da mesa foi do vereador Carlos Todeschini da Executiva do PT/RS e vereador de Porto Alegre.
Sandra Fagundes destacou o fortalecimento da Atenção Básica à saúde no RS, e destacou o “compromisso assumido pelo governo do Estado de expandir a Estratégica da Saúde da Família e qualificar a atenção básica com o objetivo da reorientação do modelo de atenção à saúde, colocando o usuário no centro das políticas públicas estaduais”.
Já o diretor presidente do GHC falou da valorização da saúde pública com os investimentos do governo federal na área. “Um exemplo disso é a manutenção do GHC como hospital público. Há 30 anos, existia projeto de privatizar o GHC, pois custava muito caro para o governo sua manutenção. Hoje, o Grupo atende 100% pelo SUS, numa demonstração de valorização da saúde pública”.
Em sua fala, Milton Kempfer, observou que gerenciar o GHC com o volume de verbas que recebe – deverá chegar a um bilhão – é fácil, mas ressaltou que é preciso ir mais fundo no trato das políticas previstas para os servidores públicos, a valorização dos trabalhadores e recursos enviados para os hospitais filantrópicos. É preciso um controle mais rigoroso da aplicação destes recursos, mas que “fundamentalmente, é preciso reafirmar que a saúde se faz com pessoas”.
Milton e Gilmar França, em sua fala durante o debate, também se manifestaram contrários à construção de novos hospitais no estado, quando está comprovado que a solução na saúde passa por um outro modelo de atuação, que sugere a efetivação dos PSFs e a instrumentalização das Unidades de Saúde, que são bonitas por fora e ocas por dentro. Não há como prevenir e tratar as famílias longe dos hospitais, se não existem condições adequadas de atendimento nos bairros ou regiões onde residem.
Nelci Dias destacou as políticas e os compromissos do partido com a saúde pública, a valorização do SUS e dos trabalhadores da Saúde, “todas estas políticas devem estar em nossos programas de governo”, salientou a dirigente petista.
Provocativo, Gilmar França foi enfático em questionar os presentes sobre a manutenção em funcionamento, por exemplo, do Hospital da Brigada Militar e, da construção de novos hospitais, quando há casos como o de Santa Maria, em que estão prometendo novo hospital enquanto a Santa Casa agoniza e pode fechar suas portas. “É muita incoerência”, alertou.

Inara Claro (MTb-5490)

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