Após um dia e meio de paralisação parcial, os servidores do Grupo
Hospitalar Conceição (GHC) decidiram suspender o movimento e aceitar o que foi
combinado no Tribunal Regional do Trabalho da Quarta Região (TRT4).
Em assembléia realizada na tarde desta quinta-feira (22/11) no
Sindicato dos Metalúrgicos, cerca de 1.200 funcionários do GHC resolveram aguardar
o resultado da proposta enviada aos ministérios da Saúde e do Planejamento, em
Brasília, com as reivindicações elaboradas na última terça-feira, em audiência
no Tribunal Regional do Trabalho da Quarta Região (TRT4).
No dia 4 de dezembro, representantes dos sindicatos que representam as
16 categorias terão uma nova audiência com a diretoria do GHC no TRT para
conhecer a proposta dos ministérios. No dia seguinte, 5 de dezembro, será
realizada uma nova assembléia para os servidores decidirem se aceitam ou não o
que será oferecido.
Segundo o presidente do SINDISAÚDE-RS, Gilmar França, na ocasião, eles
vão definir se o movimento será encerrado ou se haverá outra paralisação. Ele
acredita que a mobilização tenha sido positiva, pois serviu para chamar a
atenção para as demandas dos funcionários sem afetar a população.
O dirigente afirma que não houve grande prejuízo aos pacientes no
período, já que nenhum serviço deixou de ser realizado nos hospitais Conceição,
da Criança Conceição, Cristo Redentor e Fêmina, além da Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) Moacyr Scliar e das 12 unidades básicas administradas pelo
grupo: “O que ocorreu foi apenas uma espera maior”.
Gilmar ressalta que foi mantido o acordo firmado na Justiça do
Trabalho com a administração do GHC, para manutenção de 50% de atendimento para
casos de média complexidade e de 80% nas UTI's e centros cirúrgicos. Conforme
ele, a paralisação atingiu cerca de um terço dos 7 mil servidores.
Rosa Pitsch (MTb-5015)
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