domingo, 15 de novembro de 2009

CADA VEZ MAIS DIFÍCIL ENTENDER A PRISÃO DA VANESSA

Correio do Povo divulga notícia que Delgado responsável pelo caso vai pedir exumação de 10 cadáveres de bebes recém nascidos desde janeiro na ULBRA. Mas então estavam morrendo desde janeiro bebes na ULBRA e ninguém divulgou ou investigou as mortes ? Quantas foram no total ?

A imprensa diz que VANESSA foi presa na madrugada de Sábado, a ULBRA diz que o laudo do laboratório chegou na Sexta 17:30, o delegado foi chamado e chegou as 18:00 horas, a prisão ocorreu por volta das 19:00 horas tudo na sexta-feira. A assessoria de imprensa da ULBRA diz que avisou a imprensa por volta das 21 horas da Sexta, mas a foto da Vanessa algemada e sendo conduzida para o Presídio foi publicada na capa da Zero Hora, ou seja, a imprensa (zero hora) nessa lógica teve privilégio de informação? Porque o Jornalista diz que foi na madrugada de sábado a prisão ?

O Delegado confirma a versão da ULBRA dos horários e disse que já havia suspeita sobre Vanessa, por isso revistou sua Pochete, achou a seringa que na sua versão é a prova e não mostrou para a Vanessa inicialmente (significa que revistou a Pochete sem a presença da acusada), quando estava tomando o depoimento de Vanessa já na Delegacia, mostrou a seringa e isso transtornou Vanessa que começou a mostrar sinas de sofrimento mental e nesse momento teria confessado e dito como aplicava via oral a medicação nas crianças, mas que depois mais segura diante de um defensor público negou a autoria do fato.

Por que Vanessa confessaria e voltaria atrás em menos de 02 horas ? O Defensor público teria orientado, ou foi mesmo como o Delegado disse, ela se sentiu mais segura, ou seja estava amedrontada e confessou sob pânico ? Quando relachou pode raciocinar então negou o fato?

O certo é que não houve o flagrante, ninguém viu Vanessa cometendo o crime.

A ULBRA iniciou seu levantamento interno cerca de 15 dias atrás, quando o primeiro bebe apresentou sintomas e teve que ser levado para a UTI, foram onze casos no total, todos no mesmo plantão, e ainda assim trabalhou com hipóteses de contaminação (como assim contaminação com horário marcado?). Então ninguém na ULBRA conseguiu pensar que contaminação ocorre 24 horas ao dia? Bebe recem nascido normal, não toma medicação, não toma água de torneira, do que se contaminaria? Do ar condicionado?

Se é verdade tudo o que o Delegado observou sobre Vanessa e seus sintomas psicopáticos, em seu curto contato de cerca de 02 horas, como que a equipe do Hospital não observou nada em mais de um ano de serviços prestados? Aliás, em nenhum dos empregos ouve tal observação, supervisão de enfermagem, médicos, colegas, todos achavamVanessa uma pessoa normal, tanto é verdade que a primeira hipótese do Hospital era contaminação.

Por ultimo, já havia suspeitas sobre Vanessa, mesmo assim ela assumiu o plantão e segundo a ULBRA e o Delegado aplicou na Sexta-Feira medicação em pelo menos mais um bebe, que foi salvo porque a ULBRA já tinha o contra remédio pronto? Como assim, um suspeito que colocou em risco 10 crianças assume o plantão e não é observado, dando tempo de realizar mais um procedimento criminoso ?

Vamos aguardar, tem que haver mais investigação desse caso, a Vanessa pode ter sido a criminosa, mas pode ter havido omissão de várias pessoas que é tão ou mais criminoso ?

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