Chamada de Operação Kollektor (colecionador, em alemão, segundo a PF), os agentes buscavam provas sobre um suposto esquema de fraude na Ulbra. A Polícia Federal, com o auxílio da Receita Federal, investigou durante cerca de oito meses esquema de desvio de dinheiro da Ulbra mediante a utilização de empresas fantasmas, ou inexistentes, criadas com a finalidade exclusiva de saquear a instituição.
Segundo a PF, estas empresas receberam valores por serviços que não foram efetivamente prestados à Ulbra. Levantamentos efetuados até o momento apontam valores superiores a R$ 63 milhões desviados da Universidade. O dinheiro era distribuído entre os integrantes do grupo criminoso. Além dos crimes referentes aos desvios de dinheiro da ULBRA, a Operação Policial investigou lavagem de dinheiro, ocultação de bens e valores, peculato, desvios de verbas do programa de financiamento universitário do Governo Federal (Prouni), fraude à execução, crimes tributários e previdenciários, formação de quadrilha, entre outros. A Operação Kollektor mobilizou 127 Policiais Federais e 23 Servidores da Receita Federal do Brasil nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Ivoti, Gramado, e nos Balneários de Tramandaí e Imbé.
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