A renda (valor adicionado) gerada pelas atividades econômicas ligadas à saúde cresceu 8,9%, entre 2005-2007 no Brasil. A participação do setor no total da economia brasileira passou de 5,5%, em 2005, para 6,0% (R$ 137,9 bilhões) em 2007. Desse total, R$ 48 bilhões corresponderam à Saúde Pública, incluindo hospitais universitários federais e militares.
O consumo de bens e serviços de saúde, em 2007, representou 8,4% do PIB. A despesa das famílias com bens e serviços de saúde chegou a R$ 128,9 bilhões (4,8% do PIB), dos quais R$ 69 bilhões representaram gastos com serviços de saúde e R$ 45 bilhões com medicamentos. Já a despesa da administração pública com saúde passou de 3,3% para 3,5% do PIB, entre 2005 e 2007.
As atividades de saúde responderam, em 2007, por 4,2 milhões de postos de trabalho no país (4,4% do total da economia). Nesse ano, o rendimento médio anual dos trabalhadores (por ocupação) nessas atividades foi de R$ 20,5 mil. Estes são alguns dos destaques da Conta-Satélite de Saúde, que sistematiza informações sobre as atividades econômicas relacionadas à saúde, no período de 2005 a 2007.
Entre 2005 e 2007, a renda gerada pelas atividades do setor de saúde cresceu 8,9%, enquanto o aumento de renda total da economia brasileira foi de 9,7%. A Saúde Pública, incluindo hospitais universitários federais e unidades de saúde militares representou 34,8% desse total. Os serviços privados de saúde foram responsáveis por 32,4%.
O valor adicionado bruto (geração de renda) das atividades de saúde foi de R$ 119,0 bilhões, em 2006, e de R$ 137,9 bilhões, em 2007. Mas essa variação no valor adicionado de um ano para o outro reflete tanto aumentos na quantidade e qualidade dos produtos (variações de volume) quanto variações de preço desses produtos. No caso do valor adicionado das atividades de saúde, em 2007, a variação de volume foi de 4,4%.
Serviços não hospitalares e medicamentos concentram a maior parte das despesas das famílias com Saúde
A despesa das famílias com bens e serviços de saúde, entre 2005 e 2007, correspondeu, em média, a 4,8% do PIB, chegando a R$ 128,8 bilhões, em 2007. As principais despesas de consumo final das famílias foram com Outros serviços relacionados com atenção à saúde1 (1,7% do PIB) e com Medicamentos para uso humano (1,7%) - R$ 46,1 bilhões e R$ 44,8 bilhões. As despesas das famílias com serviços de atendimento hospitalar chegaram a R$ 22,3 bilhões.
As despesas do governo na área da saúde cresceram de 3,3% para 3,5% do PIB, entre 2005 e 2007, enquanto as das instituições sem fins de lucro a serviço das famílias ficaram estáveis em 0,1% do PIB, no período. A Saúde pública foi a principal despesa de consumo final das administrações públicas (2,9% do PIB), em 2007, totalizando R$ 76,5 bilhões. A administração pública tem também despesas de 0,4% do PIB com Serviços de atendimento hospitalar privado (hospitais conveniados ao SUS) e de 0,1% do PIB com Outros serviços relacionados com atenção à saúde (também com estabelecimentos privados conveniados). Já os Medicamentos distribuídos às famílias pelo governo - não ministrados dentro de estabelecimentos de saúde - são registrados como despesa de consumo final do governo com Medicamentos para uso humano. 2 As despesas com eles representaram 0,2% do PIB.
O consumo de bens e serviços de saúde pelas famílias cresceu tanto em 2006 (3,8%) quanto em 2007 (4,6%), mas foi superado pelos crescimentos do consumo de outros bens e serviços (5,4%, em 2006, e 6,4%, em 2007). Nos dois anos, a variação de volume do consumo final de bens e serviços de saúde pela administração pública cresceu 7,4% e 5,8%, respectivamente, enquanto o consumo de bens e serviços não-saúde também cresceu 1,6% e 5,0%. A variação real do consumo de bens e serviços de saúde pelo setor público superou a das famílias nos dois anos. A variação de volume do consumo de bens e serviços não-saúde das famílias foi maior que a da administração pública também nos dois anos.
Administração Pública distribuiu R$ 4,7 bilhões em medicamentos em 2007
A distribuição das despesas da administração pública com consumo final de bens e serviços de saúde não variou muito no período. Em valores correntes, as despesas aumentaram 32,6%, entre 2005 e 2007. Do total das despesas em 2007, 63,1% corresponderam a serviços de saúde próprios da administração pública e 13,0% a serviços de saúde mercantis adquiridos pela administração publica e distribuídos gratuitamente às famílias. A despesa com serviços de saúde atingiu, portanto, 76,2% do total. As despesas com medicamentos3 para distribuição gratuita corresponderam a 5,1% do total da administração pública, correspondendo a R$ 4,7 bilhões, em 2007.
Serviços não hospitalares e medicamentos concentram a maior parte das despesas das famílias com Saúde
A despesa das famílias com bens e serviços de saúde, entre 2005 e 2007, correspondeu, em média, a 4,8% do PIB, chegando a R$ 128,8 bilhões, em 2007. As principais despesas de consumo final das famílias foram com Outros serviços relacionados com atenção à saúde1 (1,7% do PIB) e com Medicamentos para uso humano (1,7%) - R$ 46,1 bilhões e R$ 44,8 bilhões. As despesas das famílias com serviços de atendimento hospitalar chegaram a R$ 22,3 bilhões.
As despesas do governo na área da saúde cresceram de 3,3% para 3,5% do PIB, entre 2005 e 2007, enquanto as das instituições sem fins de lucro a serviço das famílias ficaram estáveis em 0,1% do PIB, no período. A Saúde pública foi a principal despesa de consumo final das administrações públicas (2,9% do PIB), em 2007, totalizando R$ 76,5 bilhões. A administração pública tem também despesas de 0,4% do PIB com Serviços de atendimento hospitalar privado (hospitais conveniados ao SUS) e de 0,1% do PIB com Outros serviços relacionados com atenção à saúde (também com estabelecimentos privados conveniados). Já os Medicamentos distribuídos às famílias pelo governo - não ministrados dentro de estabelecimentos de saúde - são registrados como despesa de consumo final do governo com Medicamentos para uso humano. 2 As despesas com eles representaram 0,2% do PIB.
O consumo de bens e serviços de saúde pelas famílias cresceu tanto em 2006 (3,8%) quanto em 2007 (4,6%), mas foi superado pelos crescimentos do consumo de outros bens e serviços (5,4%, em 2006, e 6,4%, em 2007). Nos dois anos, a variação de volume do consumo final de bens e serviços de saúde pela administração pública cresceu 7,4% e 5,8%, respectivamente, enquanto o consumo de bens e serviços não-saúde também cresceu 1,6% e 5,0%. A variação real do consumo de bens e serviços de saúde pelo setor público superou a das famílias nos dois anos. A variação de volume do consumo de bens e serviços não-saúde das famílias foi maior que a da administração pública também nos dois anos.
Administração Pública distribuiu R$ 4,7 bilhões em medicamentos em 2007
A distribuição das despesas da administração pública com consumo final de bens e serviços de saúde não variou muito no período. Em valores correntes, as despesas aumentaram 32,6%, entre 2005 e 2007. Do total das despesas em 2007, 63,1% corresponderam a serviços de saúde próprios da administração pública e 13,0% a serviços de saúde mercantis adquiridos pela administração publica e distribuídos gratuitamente às famílias. A despesa com serviços de saúde atingiu, portanto, 76,2% do total. As despesas com medicamentos3 para distribuição gratuita corresponderam a 5,1% do total da administração pública, correspondendo a R$ 4,7 bilhões, em 2007.
Fonte site do IBGE
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