Foi de 7% o reajuste salarial dos trabalhadores em serviços de saúde de Cruz Alta e região, que atuam nos hospitais e clínicas particulares - a ser praticado a partir de maio de 2010 - e 6.5% nos filantrópicos, a partir de julho de 2010, com data base em maio para ambos. O Sindiesca firmou acordo coletivo com a classe patronal, alcançando aumento real de 1,70% para a categoria. Os pisos salariais variam de R$ 559,16 a R$ 789,25 (particulares) e de R$ 559,16 a R$ 826,85 (filantrópicos).
Conforme tabelas que seguem abaixo, a presidente do Sindicato, Eva Rosalina Vieira, divulga a progressão das negociações obtidas de 2006 até o presente ano para os trabalhadores em serviços gerais, atendentes, auxiliares e técnicos de enfermagem. Em outro levantamento, a dirigente também divulga os pisos salariais do Hospital Brasilina Terra de Tuparciretã, Hospital Santa Lúcia, e Hospital São Vicente de Paulo, base de Cruz Alta.
A direção do SINDIESCA enfrentou uma grave crise política e financeira de 1999 a 2007, quando o pagamento dos salários era feito com atraso de até seis meses e o Sindicato não conseguia fechar o Acordo Coletivo de Trabalho com os dois sindicatos patronais: SINDIBERF E SINDISSERA em 2007.
De 2003 até fevereiro de 2007, os empregadores não depositavam os valores das mensalidades e do imposto sindical, descontados dos trabalhadores, agravando ainda mais as finanças da entidade sindical, que teve que recorrer à ajuda financeira, de agosto de 2006 a fevereiro de 2007, quando os hospitais retornaram o depósito das mensalidades e o imposto devido. Aos poucos, a entidade recupera as suas finanças, aumentou consideravelmente o número dos associados e esta fechando Acordos Coletivos de Trabalho e Convenções.
Desde abril de 1998 que a direção do SINDIESCA faz ajuizamento dos dissídios para assegurar os direitos dos trabalhadores já negociados e praticados por vários anos como: assistência médica e hospitalar gratuita para os funcionários, extensivo aos seus familiares, quando hospitalizados em quartos privativos; auxílio creche; 40 % de adicional noturno no regime de 12x36, pago sobre 120 horas; quebra de caixa de 10%; hora extra de 50% e 100%; jornada de 36 horas semanais; triênio de 4% a cada três anos; estabilidade para os aposentados, de 12 meses a 24 meses e licença remunerada para as mães de filhos menores de seis anos para cuidar de seus filhos, quando em tratamento médico-hospitalar ou em casa, mediante atestado médico.
A base do SINDIESCA teve intervenção em três hospitais devido ao atraso de salários. Hoje, apenas o Hospital Santa Bárbara Beneficente, de Santa Bárbara do Sul está sob intervenção do governo municipal, mas está pagando os salários em dia. Os hospitais que ainda estão sob intervenção: Brasilina Terra de Tupanciretã: está com salários em dia e pratica o mais alto salário da região; Hospital Nossa Senhora de Fátima: fechou em 2009. Os demais hospitais e clinicas estão com salários em dia.
Veja abaixo, as tabelas mencionadas na matéria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário