segunda-feira, 22 de novembro de 2010

25 de Novembro - Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher


Um dia para lembrar, protestar e mobilizar contra a violência à mulher.


Definido no I Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe, realizado em 1981, em Bogotá, Colômbia, o 25 de Novembro é o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher. A data foi escolhida para lembrar as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana.
Em 25 de novembro de 1991, foi iniciada a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher,que propôs os 16 Dias de Ativismo contra a Violência contra as Mulheres, que começam no 25 de novembro e encerram-se no dia 10 de dezembro, aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada em 1948. Este período também contempla outras duas datas significativas: o 1o de Dezembro, Dia Mundial da Luta contra a AIDS e o dia 6 de Dezembro, Dia do Massacre de Montreal (leia mais sobre o 6 de Dezembro)
Em março de 1999, o 25 de novembro foi reconhecido pelas Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.

PESQUISA INSTITUTO AVON/IBOPE www.falesemmedo.com.br
PERCEPÇÕES SOBRE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER NO BRASIL 2009


Sumário dos resultados
• 55% dos entrevistados conhecem casos de agressões a mulheres
• Medo de morrer é vista como maior causa para a vitíma continuar com o agressor
• 39% dos que conhecem uma vítima de violência tomaram alguma atitude de
colaboração com a mulher agredida
• 56% apontam a violência doméstica contra as mulheres dentro de casa como o
problema que mais preocupa a brasileira
• Expressivo aumento do conhecimento da Lei Maria da Penha de 2008 para 2009:
68% para 78%
• Maioria defende prisão do agressor (51%); mas 11% pregam a participação em
grupos de reeducação como medida jurídica mais eficaz
• Na prática, a maioria não confia na proteção jurídica e policial à mulher vítima
de agressão
• 44% acreditam que a Lei Maria da Penha já vem surtindo efeito
• Para a população, questão cultural e alcoolismo estão por trás da violência contra
a mulher
• 48% acreditam que exemplo dos pais aos filhos pode prevenir violência na relação
entre homens e mulheres

Dados Técnicos da Pesquisa
METODOLOGIA
Pesquisa quantitativa, com aplicação de questionário estruturado por meio de entrevistas pessoais.
OBJETIVO
Levantar percepções da população em relação à violência doméstica contra a mulher e ao conhecimento dos mecanismos para proteção da vitíma.
LOCAL DA PESQUISA Brasil
UNIVERSO População com 16 anos ou mais
PERÍODO DE CAMPO 13 a 17 de fevereiro de 2009
DIMENSIONAMENTO 2002 entrevistas
MARGEM DE ERRO O intervalo de confiança é de 95%, e a margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra

Com medo de morrer, mulheres não abandonam agressor.
A pesquisa perguntou aos entrevistados qual seria a razão para a mulher agredida continuar no relacionamento com o agressor: 24% disseram que é a falta de condições econômicas para viver sem o companheiro e 23% citaram a preocupação com a criação dos filhos. O terceiro motivo chama a atenção pela gravidade: 17% dos entrevistados acreditam que as mulheres não abandonam o agressor com medo de serem mortas caso rompam a relação. Um dado que demonstra a consciência de que muitas mulheres estão em situação de extremo risco.
56% apontam a violência doméstica contra as mulheres dentro de casa como o problema que mais preocupa a brasileira*

Homens e mulheres ouvidos – independentemente de terem sido vítimas ou não de agressão – afirmam que a violência contra a mulher dentro de casa é o tema que mais preocupa as brasileiras.
Esta preocupação vem crescendo desde 2004, quando 50% pensavam assim, subindo para 55%
em 2006 e para 56% em 2009.O questionário perguntava qual preocupação vinha em primeiro, segundo e terceiro lugares.

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