O Jornal do Comercio entrevistou no ultimo dia 17 de janeiro a Irmã Lúcia Boniatti, Presidente do Grupo Mãe de Deus, segundo o Jornalista Maior Grupo Hospitalar Privado do Sul do Brasil. Em síntese o jornalista provoca a irmã para explicar o milagre do crescimento do Grupo que assumiu 04 hospitais falidos nos últimos dois anos, onde a irmã faz revelações divinas.
Primeiro – O Grupo optou por não aumentar patrimônio.
Segundo – O Grupo fez parcerias com Estado e Prefeituras.
Terceiro – Escolhemos quem vamos socorrer, de uma lista de 13 a 15 hospitais, avaliamos a estrutura.
Quarto – Caridade não existe mais. O mercado exige profissionalismo.
Quinto –Em Porto Alegre não fomos aceitos pelo SUS, geramos receita para fazer o SUS em outras localidades.
Muito comovente, mas nós vamos além das palavras da irmã, vamos contar o milagre completo. Esse milagre não é coisa de Deus, muito menos de sua Santa Mãe, é matemática pura.
Eis a História real.
Um certo Secretario Estadual de Saúde do RS, que ficou por duas gestões, com sua política perversa, enforcou alguns hospitais filantrópicos, em detrimento de outros, com sua caneta mágica, assinava convênios vantajosos com uns e tratava outros a míngua, mas justificava com a seguinte frase, a gestão desses hospitais é ruim.
Certamente esses hospitais enforcados, não suportando mais, foram pedir socorro ao todo poderoso, que de forma bondosa, estendeu a mão, com a condição de a gestão ser trocada para um grupo de sua confiança, que os trabalhadores aceitassem a nova regra da instituição, rescindindo contrato de trabalho.
Esses hospitais falidos ou a beira da falência, sem ter como discordar, eram submetidos a seguinte situação:
1 – Trabalhadores eram demitidos sem receber um único centavo, mas se recebessem teria que ser ainda da antiga administração, o novo grupo não deve dispor de nenhum centavo para indenizar trabalhador.
2 – Contratações novas de acordo com as necessidades e regras do novo grupo.
3 – O Estado e a Prefeitura além dos recursos pagos pelos serviços prestados, colocam recursos extras para qualificação da gestão ou seja bem mais dinheiro.
4 – O grupo que assume não paga dívidas atrasadas, ficando essas para os antigos gestores.
EIS QUE ACONTECEU OS MILAGRES – deu certo - como pode tamanha competência para salvar hospitais de uma hora para outra - isso é incrível - não é que dá certo essa fórmula - o secretario tinha razão - pagar dívida e receber pouco dinheiro é coisa de incompetente - receber bastante dinheiro, não pagar dívida é uma fórmula de sucesso. VIVA.VIVA, VIVA.
FINAL FELIZ e DESGRAÇA PARA OS TRABALHADORES.
Eu mereço, Tu mereces, Nós merecemos.
Milton Francisco Kempfer – Diretor-Presidente da FEESSERS.
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