terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Novo secretário da Saúde mostra disposição ao diálogo





“Porteira Aberta” foi como o secretário da Saúde Ciro Simoni definiu como será a relação entre a FEESSERS e a Secretaria que comanda desde o dia 03 de janeiro. Na audiência concedida à diretoria da Federação na tarde de hoje, 18/01, o deputado estadual e ex-prefeito de Osório salientou que a entidade tem muito a contribuir para melhor entender a estrutura do estado no atendimento à saúde. Pediu a colaboração e a permanente troca de informações aos dirigentes da FEESSERS que estão “na ponta do atendimento”.

O diretor presidente da Federação, Milton Kempfer, relatou ao secretário um histórico da luta da entidade pela Saúde no Estado, recordando os movimentos Mais Saúde para o SUS e Mais Saúde para os Hospitais. “Junto com outras entidades ligadas ao setor, conseguimos alterar o teto em R$ 5 milhões. Mas, de vez em quando ainda estoura uma crise em algum lugar e os hospitais sempre acabam por penalizar em primeiro lugar os trabalhadores com o atraso nos salários”, afirmou Milton.

Ele também contou a Ciro Simoni a dificuldade de acesso aos contratos do Governo Estadual com os hospitais, afirmando que eles representam dinheiro público: “é preciso transparência com a coisa pública”.

Para o diretor de Organização e Política Sindical, Danilo Teixeira, as entidades que estão assumindo a gestão dos hospitais do interior “chegam como salvadores da pátria. Conseguem recursos públicos e depois deixam as instituições sem compromisso algum”. O problema, segundo ele, é o financiamento, a gestão e a fiscalização destes contratos.

Idair dos Santos Machado, diretor de Patrimônio da FEESSERS, acrescentou que o ex titular da pasta, Osmar Terra, "se gavava de que era o governo que pagava os técnicos do Grupo Mãe de Deus para administrar os hospitais, o que não era verdade pois quem os pagava era o próprio Grupo".

O presidente do SINDISAÚDE-RS, Gilmar França acrescentou que seria necessário ao novo gestor da saúde conhecer os contratos que o Estado mantém com o Mãe de Deus. Ele também mostrou preocupação quanto à maneira como os municípios da Região Metropolitana tem tratado a saúde, criando Fundações para o seu gerenciamento.

O diretor de Finanças, Carlos Airton Webber dos Santos também participou da audiência no Gabinete da Saúde, no 6º andar do Centro Administrativo do Estado.

Rosa Pitsch ( MTb-5015 )

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