domingo, 21 de agosto de 2011

Conselho Estadual da Saúde analisa Plano Plurianual 2011- 2014 do Estado








Indicativo é de rejeição, embora a avaliação continue no dia 25, quinta-feira, e o PPA já tenha sido entregue à Assembléia no dia 1º de agosto.

Reunidos na quinta-feira (18/08), os conselheiros que lotaram o auditório do CES/RS, se revezaram nas falas, protestando contra algumas propostas para a saúde dentro do Plano Plurianual (PPA) para os próximos quatro anos (2012-2015).
O principal fator atacado foi o de a proposição não ter passado pelo Conselho. “Não podemos endossar coisas que vêm prontas para nós”, observou o presidente da FEESSERS, Milton Kempfer. Na mesma linha, outros conselheiros enfatizaram o fato de que o CES não deve ser subserviente ao Estado e que o Piratini deve respeitar as deliberações do CES. “A plenária é soberana e deve mudar o PPA”, objetaram outros participantes.
O projeto de lei que deve ser apreciado pelo Parlamento gaúcho até 1º de outubro não aponta quando os investimentos na saúde devem atingir a marca dos 12% apontados na Emenda Constitucional 29, de acordo com o dirigente da Federação. Para ele, de nada adianta o Estado prever a construção de hospitais regionais. “Levantar a obra sem dizer quem vai custear o seu funcionamento e contratar funcionários”.
A questão dos hospitais foi mais aprofundada pela plenária, questionando-se a instalação dos mesmos. Para os integrantes do Conselho Estadual e dos Conselhos Municipais apenas o de Palmeira das Missões será regional e os outros dois: Gravataí e Santa Maria são centralizados e o de Osório, que é particular será ampliado.
Organizada, a comitiva de Alegrete revindicou para a cidade uma instituições de saúde. Para eles, um hospital na Fronteira Oeste serviria para desafogar os hospitais de Porto Alegre e que Santa Maria,
Foi questionada ainda a descentralização e a regulação da Central de Marcação de Consultas com a ampliação do número das mesmas.
De acordo o presidente do CES, Paulo Humberto Gomes da Silva, a ampliação do número dos PSFs “é interessante”, mas que a mensagem do Governo do Estado não explicita considera como vai dotá-los de profissionais.
Ele questionou os recursos destinados para o Laboratório farmacêutico do RS “fazem oito anos que o Lafergs não produz nenhum medicamento”. Finalizou observando não se sentir à vontade para aprovar verbas para o IPE na Saúde.

Veja abaixo o endereço eletrônico onde se encontra a proposta do Estado para os próximos quatro anos nas páginas 199 e 202.

ttp://www.participa.rs.gov.br/upload/20110810154616ppa2012_2015_final.pdf

Rosa Pitsch (MTb-5015)

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