sexta-feira, 30 de setembro de 2011

CNJ – Conselho Nacional de Justiça, a polêmica que nada resolve



Não existe grupo ou organização social pura, formada só por cidadãos de bem, não seria o judiciário (sistema arbitral brasileiro) que teria essa característica. Um poder aburguesado criado com a finalidade de manter a estrutura captalista (protegendo o patrimônio dos ricos evitando a ascensão social dos menos favorecidos) formado por advogados concursados, aliás, uma bela reserva de mercado para esses profissionais, que depois de aprovados, gozam de bons salários e direitos que poucos possuem. Mas era preciso criar algum órgão de controle para dar uma satisfação para a sociedade, aí criaram o CNJ, mas sem oferecer risco para os juízes, por isso dos seus 16 membros só seis não são magistrados, dois são promotores, dois advogados e só dois da cidadania, dez são juízes ou desembargadores. Para os propósitos do judiciário, até que esta correto vetar que profissionais de outras áreas possam fazer concurso para juiz, já que nem de longe sua função é de fazer justiça, muito pelo contrário sua atuação é para resolver conflitos usando os instrumentos das leis, com raras exceções as decisões favorecem o lado social, na maioria das vezes protegem o capital ou privilégios, não é a toa que esse poder tem um orçamento intocável, tira-se dinheiro de todas as áreas sociais, menos do judiciário. Por isso com CNJ ou sem CNJ, pra nós povo pouca coisa muda.




Milton Francisco Kempfer – Diretor-Presidente da FEESSERS

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