Contrariando qualquer raciocínio lógico, o Governo do Estado que tem aplicado míseros 4% em saúde, ou seja, somente um terço do mínimo previsto pela constituição.
Após em nome da dita "democratização" da gestão que é passar para o CEDES as demandas polêmicas ou historicamente insolúveis para com estas não chamuscar o executivo.
O governo de estado lança agora a ASSEMBLÉIA DIGITAL, evento este revolucionário, inovador sendo uma vital ferramenta de inclusão social e cidadania; Ironias a parte, o revolucionário método de consulta popular (veja bem consulta, não realização das demandas), vai por intermédio da internet propiciar que os cidadãos riograndenses (os que tiverem pelo menos internet é claro), opinem e definam prioridades para o poder executivo.
O primeiro tema do embróglio será a já combalida SAÚDE ( algo me diz que os próximos temas serão a educação e posteriormente a segurança pública), de acordo com a casa civil o governo quer "saber" quais são as prioridades e os problemas na saúde, sendo as 50 popostas mais votadas, as diretrizes para os próximnos anos de governo ( se não me engano antes da eleição havia um tal projeto de governo).
Ora, até os minerais sabem quais os problemas da saúde, sabem sobretudo,que não há como se fazer saúde pública sem recursos, o que somando-se isto a uma secretaria da saúde que está pateticamente neófita, que foi acomodada por interesses políticos, comandada por quem sequer soube articular e organizar a saúde na sua região, deixa um horizonte muito sombrio.
Portanto senhores, não adianta querer "democratizar", os pepinos da gestão, estes são para quem foi eleito para gerir a máquina administrativa, ou para quem tem CC's gordas e diárias liberadas. Se quiserem saber qual o problema da saúde pode acompanhar alguém indo as duas da madrugada a uma fila do posto de saúde "tentar" conseguir uma consulta, sentar-se na emergência aguardando um dia inteiro para ser atendido e se conseguir passar dias sentado, passar a noite toda em uma van vindo a capital para ter assistência ou ainda ter a notícia que não há o que fazer ou como ser atendido sem pagar.
Consulta senhor governador, a única que a população conhece é aquela que sonha conseguir em um posto ou hospital, ou aquela que terá que pagar para não morrer, sem recurso não há (ou pelo menos não se conhece uma forma), como fazer saúde.
Por Emerson Pacheco.
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