sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Federação e SINDISAÚDE fazem primeiro contato com o novo diretor executivo do HSVP de Cruz Alta

Dimensionamento de pessoal e sobrecarga de trabalho: estes foram os temas principais da audiência mantida na manhã desta sexta-feira, dia 14/12, entre o presidente da FEESSERS, Milton Kempfer, o secretário geral da entidade, Emerson Pacheco, e o presidente do SINDISAÚDE de Cruz Alta, Márcio Barbosa, com o novo diretor executivo do Hospital São Vicente de Paulo de Cruz Alta, Osmar Arcanjo de Oliveira .




Há uma semana no cargo, o economista ouviu de Milton a preocupação da Federação e do Sindicato sobre o grande número de pacientes que cabe a cada técnico de enfermagem e que ocasiona sobrecarga de trabalho. “Temos nossa visão crítica de gerenciamento”, colocou o dirigente da Federação.

Segundo Márcio Barbosa, de dois anos para cá cada funcionário fica encarregado por, em média, dez pacientes e a cobrança pelo atendimento resulta na eliminação do trabalho de equipe.



“Esse não é um problema específico do São Vicente de Paulo. De um modo geral todos os hospitais estão aderindo a esta sistemática, mas ela não é ruim só para os trabalhadores, mas também para os pacientes”, avaliou o presidente da FEESSERS.

Ele observou que o ideal seria um sistema misto, onde os pacientes são de um técnico por prioridade de cuidado e responsabilidade de toda a equipe. “Queremos construir juntos esta fórmula”, defendeu.

Osmar Arcanjo afirmou que sua visão é de que haja o comprometimento de todos os funcionários do hospital em todos os processos. O novo diretor, proveniente de Joinville (SC) e que possuiu mestrado em gestão de pessoal, disse que foi criado no hospital um grupo gestor composto por 36 pessoas cujo objetivo é o de implementar um Planejamento Estratégico Emergencial para 2013.

No encontro, acompanhado pelo diretor financeiro da instituição, João Vicente Martiny, Osmar contou que será efetivado um ano de gestão de processos e, na seqüência, um planejamento operacional.

“Uma de nossas metas é a capacitação de pessoal, mas hoje não existe verba para isto”, explicou. Ele defendeu a união com as instituições, entre elas o SINDISAÚDE e a FEESSERS na busca da melhora no financiamento do HSVP.

Emerson Pacheco lembrou que a Federação já participou de dois movimentos junto com a Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS, o Mais Saúde, e Saúde Rio Grande: Cumpra-se a Lei para o aumento de verbas no setor.

O HSVP, com atendimento 78% SUS, possui 160 leitos, 435 colaboradores e 115 médicos.

Rosa Pitsch (MTB5015)

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