O SINDISAÚDE-RS iniciou ontem (10/01) o pagamento a 1.800 trabalhadores de cheques relativos a processo coletivo movido contra o Hospital São Lucas da PUC-RS, num montante de R$ 4,288 milhões.
O processo trata sobre a base de cálculo usada para o pagamento do adicional de insalubridade devida aos trabalhadores, no período de 1987 a março de 1991, quando vinha sendo feito sobre Bônus do Tesouro Nacional (BTN) e não sobre o Salário Mínimo.
Segundo o presidente do sindicato, Gilmar França, a medida foi revogada pela instituição em 1991, quando o hospital votou a fazer o pagamento da insalubridade sobre o Salário Mínimo, mas o hospital ficou devendo a diferença de valores, cujo pagamento foi agora determinado pela Justiça. Gilmar conta que a média de pagamento gira em torno dos R$ 1,5 mil para cada trabalhador.
A auxiliar de enfermagem Neri Inês Prezotto que já não trabalha mais no São Lucas foi pega de surpresa e disse que o valor recebido “veio em boa hora”.
José Luiz Reis de Carvalho, técnico de laboratório, que trabalhou 16 anos na casa e atua no Instituto de Cardiologia há 18 anos não esperava o dinheiro: “ainda nem pensei o que vou fazer com ele”.
Hoje, Eliane Maria Ferreira trabalha no Lar Mauricio Seligman, mas esteve na PUC durante seis anos, bem na época quando o pagamento foi feito indevidamente. Ela conta, feliz, que foi avisada por uma amiga sobre do pagamento.
Blog da FEESSERS - Federação dos Empregados em Estabelecimentos e Serviços de Saúde do Rio Grande do Sul. Foi Fundada em 25 de Maio de 1975. Representa cerca de 100.000 trabalhadores da saúde no Estado. É filiada a Central Única dos Trabalhadores - CUT.
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