13/03/2013
Para a Central, contribuição fortalece sindicatos atuantes
Escrito por: CUT Nacional
A CUT é a única central sindical brasileira que defende a substituição
do imposto sindical compulsório pela contribuição da negociação
coletiva, com percentual previamente discutido com os trabalhadores e
trabalhadoras e decidido democraticamente em assembleia da categoria,
amplamente divulgadas e com quoruns comprovados.
Para a Central, todo o trabalhador/a deve ser livre para escolher seu
sindicato, quem vai representá-lo juridicamente na hora negociar com os
patrões e dialogar com o governo, para garantir e ampliar os direitos.
Desde a década de 1940, o imposto sindical é um tributo obrigatório no
Brasil, previsto no artigo 579 da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT). Parte do dinheiro arrecadado vai para sindicatos de fachada, que
não defendem em nada os interesses da classe trabalhadora.
A CUT, a maior e mais representativa central sindical brasileira,
reafirma sua defesa da substituição do imposto obrigatório pela
contribuição negocial. Entendemos que a contribuição negocial fortalece
os sindicatos combativos e atuantes, que defendem de fato os interesses
da classe trabalhadora.
É verdade que um esboço de uma nova taxa foi inserido no projeto de lei
que regulamenta a profissão de comerciário, que aguarda sanção da
presidenta Dilma Rousseff. Mas não é verdade que ela se estenderia a
todos os trabalhadores e, muito menos, que seja uma proposta da CUT.
São Paulo, 13 de março de 2013.
CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES
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